Há um ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) retirou das prateleiras farmacêuticas os remédios femproporex, anfepramona e mazindol.
As composições eram utilizadas para tratamentos contra a obesidade. Porém, a maioria desses pacientes alega que não conseguem emagrecer com apenas a dieta e exercícios físicos. Sem esses medicamentos no mercado foi registrado um aumento de doenças inter-relacionadas, como a diabetes e hipertensão. Endocrinologistas afirmam que muitos pacientes que controlavam o peso com o auxílio das fórmulas, engordaram. A obesidade é uma doença crônica, que em parâmetro mundial, está sendo considerada uma epidemia.
Atualmente, o único medicamento destinado a este fim e legalizado é a sibutramina, que não possui anfetamina em sua fórmula, porém para alguns pacientes não é considerada eficaz. Dados da Anvisa de 2010 mostram que 1,7% dos obesos brasileiros foram indicados a utilizar a sibutramina, ou seja, nem sempre os emagrecedores são as principais recomendações dos médicos. Porém, para alguns pacientes os medicamentos são a única solução. No caso, os remédios são indicados para pessoas com o IMC acima de 30, ou que tenham problemas de sobrepeso mais alguma doença associada. De acordo com o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, não existem perspectivas de que a anfetamina retorne ao mercado.
*Por Aline Fraga, jornalismo Portal EF
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